A previsão é de um aumento de 3,4% em relação ao mesmo mês de 2024. Os setores mais procurados são o de hipermercados e supermercados e o de vestuário e calçados. Em todo o mês de dezembro, as vendas devem chegar a R$ 9,4 bilhões
Decoração com tons vermelho e verde, muitas luzes coloridas nas vitrines, árvores iluminadas e listas de presentes ganhando forma: o Natal volta a ocupar o centro da economia capixaba com força renovada. Em 2025, a data mais aguardada pelo comércio promete aquecer ainda mais o varejo do Espírito Santo. Isso porque a expectativa é de que ela gere, sozinha, R$ 1,57 bilhão em vendas no comércio capixaba – na semana do Natal. O resultado representa crescimento de 3,4% em relação a 2024 e confirma a tendência positiva observada ao longo do ano.
As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nas informações da Confederação Nacional do Comércio de bens, serviços e turismo (CNC) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para André Spalenza, coordenador do Observatório do Comércio do Connect Fecomércio-ES, o desempenho reflete um ambiente mais confiante. “O Natal reúne fatores que estimulam o consumo, como maior circulação de renda, planejamento antecipado das famílias, confiança do consumidor e estratégias mais eficientes do varejo”, afirmou.
No Natal, os setores de Hipermercados e supermercados e Vestuário e calçados são os principais responsáveis pela movimentação comercial, representando, respectivamente, 41% (R$ 647,4 milhões) e 34% (R$ 541,1 milhões) do total previsto. Juntos, esses dois segmentos concentram 75% das vendas, enquanto outros, como Utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13%), Farmácias e perfumarias (6%), Móveis e eletrodomésticos (4%) e Demais segmentos (2%), completam o panorama.
Segundo Spalenza, o protagonismo desses segmentos está diretamente ligado ao comportamento típico do consumidor nesta época do ano. “As compras para a ceia, confraternizações e presentes fazem com que supermercados e o setor de vestuário liderem a movimentação, mas há um efeito positivo em praticamente todo o varejo”, explicou.
